segunda-feira, 5 de outubro de 2009

novas! 7

“Ah, como clama meu coração,
De desespero, de emoção!
Mia alma lança um grito horrendo
E a tudo vai corrompendo!

“Vejo terras morrendo
Unas num canto agourento.
Seu clamor, sua dor,
Rasga mia alma!

“Ah, porque sinto isso?
Porque dessa dor partilho?
Que ligação é essa?
Porque mia alma tudo detesta?

“Meu sangue urra, chora,
E o tempo agoura,
Num clamor maldito
Terrível como um rito,
Sombrio, odiado, esquecido...

“Rasgo a terra com ossos,
Com raiva, desespero,
E nesse lugar eu desejo
QUE MORRAS NO TORMENTO!”

("Juramento", Conde Darkheart)

novas! 6

“Ouvi o mundo gritar
E tudo ao meu redor quebrar!
Não sei o que dizer
Nem mesmo o que fazer...

“Devo matar?
Devo lembrar?
Devo morrer, amaldiçoar?

“Mias mãos encharcadas
Cheiram a morte, corrupção.
Meus atos foram em vão?

“Desisti, lancei ao mar
Meu destino, meu ar.
Mais nada eu posso criar...

“Meu corpo morre,
E minh’alma não mais sofre.
E neste leito irei deitar...

“Fecho o tampo, e tudo esqueço,
Mas não sei se o tempo
Irá aliviar meu tormento...”

("Esquecimento", Conde Darkheart)

novas! 5

“Oh Deuses Antigos,
Dá-me tua sabedoria
Neste momento de agonia!

“Meu sangue pelos pulsos corre
Lavando este velho chão,
Poluindo de Morte,
Desgraça e Danação!

“Vida minha sem valor,
Dou-lhes como tributo!
Atendam meu desejo, por favor!

“Aniquilem esses tolos
Que uma vez mais me enfrentaram!
Meus servos, todos mortos,
Querem vingança daqueles que os amaldiçoaram!

“Vinde a mim, Grandes Antigos!
Destruam esse mundo!
Acabem com este momento
E destruam tudo!”

("Súplica", Conde Darkheart)

novas! 4

“Reinos mortos destruídos pelo tempo,
Ouçam novamente meu tormento!
Deuses Mortos malditos
Abençoem novamente meus ritos!

“Retorno novamente ao cemitério,
Procurando meu leito.
Mesmo percebendo meu mérito
Meu prêmio foi só tormento!

“Em minha lâmina reside a dor
Daqueles que, no embate,
Tombaram com louvor!

“Mas agora, aqui em meu leito,
Ainda guardo o receio
De que, mesmo morto, só terei tormento!”

("Soneto ao Tormento", Conde Darkheart)

novas! 3

“Oh Sombra Maldita,
Dominante, Invencível!
Comandante de feras
Que dominam as Trevas!

“Por entre as tumbas,
Cobertas de limo,
Exalando um perfurme de morte
E deixando na minha garganta o grito...

“Ainda correndo nas Trevas,
Tomado pelo medo,
Continuo gritando, sofrendo!

“Minh’alma se quebra,
E mergulhado na Treva,
Só consigo morrer!”

("Tortura", Conde Darkheart)

novas! 2

“Oh Seres Antigos,
Que no Abismo repousam,
Ouçam minha voz,
E maldições a esse mundo tragam!

“Vida maldita que agora possuo,
Pois ela meu amor negou!
Nas Trevas agora recuo,
Pois ela me renegou!

“Meu coração, sofrido e Amargo,
Sente-se rebentado!
Por um amor tão vazio,
Tão fraco, tão frio...

“Serei eu?
A causa, a aflição?
Ou será que não?
Que suas palavras de doce encanto
Apenas disfaçavam um interno pranto?

“Serei assim tão maldito?
Sou assim tão desgraçado?
Será que não posso ser amado?

“Oh Deuses Mortos, respondam!
Não mereço tal beleza?
Serei eu que pela eternidade vaguarei,
Sem um amor ao meu lado?”
("Coração Partido", Conde Darkheart)

novas!

“Meu ódio queima;
Meu coração destrói;
Minha calma tudo mata;
Que maldição é esta que me aflige
Se nada ao mundo eu disse?

“Entre negras pradarias
Permeadas de vontades vazias
Sinto que nada mais grita.
Tudo cessou, tudo acabou.
Nada mais aqui restou...

“Meu destino está perdido
Lancei-me ao Vazio,
Sem esperança, sem vida.
Mia alma grita
Mas ninguém a ampara...

“A desgraça me aflige,
E, jogado no Estige,
Peço aos mortos
Que se unam a meu coro
E que amaldiçoem estes reinos!”
("Perdição", Conde Darkheart)