sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Para os meus (poucos) fãs, ofereço um novo poema, depois de um longo e tenebroso periodo infértil.

Espero que gostem.



“Perdida nas brumas do medo
Uma jovem fica em pranto,
Sem caminho ou credo
Para lhe dar acalanto.

“Mas quando a sombra lhe toca
Um monstro desperta
Tão frio, sombrio e cruel...

“Como é bela essa dama,
Que em casulo se fecha!
Mergulhada tão fundo em drama
Que não consegue nem mais uma brecha!

“Quando o monstro lhe tocou
Ela finalmente aceitou
Que um erro cometia
E nas asas dele
Ela se fechou...

“Foi lá que ela mudou
Foi lá que finalmente acordou
Despertou de sua forma doentia
Pois nele se apoiou
E finalmente se alterou

“Era um caminho árduo
Sofrido e interminável
Mas sabia que tinha que seguir
Pois no final
Algo finalmente iria sentir...

Liberdade?
Calamidade?
Enfermidade?
Quem sabe?
Ela não sabe, ainda
Mas nesta sombria trilha caminha
Agora e para sempre...

(“Casulo”, Conde Darkheart)